Colunista
Noskha Ghamus
Desde criança já gostava de prever o futuro. Na primeira vez, previu que algo misterioso se aproximava, e que foi crescendo, crescendo, crescendo e "PUM"... Um gás fedorento invadiu completamente o ambiente.
Imediatamente foi correndo contar à sua mãe o seu poder premonitório. Mas, dessa vez, o "PUM" teve peso, e marcou para sempre o sofá italiano de veludo, que estava prestes à receber as visitas na noite de Natal.
Com medo de apanhar novamente, desenvolve técnicas apuradas. E como nas cartas de tarot, se atenta à sinais, que preveem às cagadas da Humanidade: Uma mão amarela, um rabo preso, ou um simples "não fui eu".