Aproveitando abundância de matéria prima, Rio inaugura fábrica de churros
Claro, que algumas pessoas invejosas, irão me acusar de ter escrito esta matéria sem noção, com a intenção de obter mais um espaço, para que eu pudesse postar mais imagens de mulheres bonitas em poses eróticas, sensuais e provocantes.
E, acertaram em cheio.
Mas, como o site precisa ter um pouco de credibilidade, o meu editor me pediu para que eu elaborasse um texto com alguma conotação curtural, e que ampliasse a conscientização social.
Assim, além de satisfazer as minhas taras, ainda aproveitei para render uma sincera homenagem ao funk e à Cidade Maravilhosa.
Pois é. O Rio de Janeiro continua lindo, e a cidade acaba de ganhar mais uma indústria politicamente correta, e antenada com os ventos que sopram da modernidade e do progressismo.
E não por acaso, o Rio de Janeiro, foi escolhido para ser a sede da primeira fábrica, para uma produção em larga escala. Os engenheiros de produção vislumbraram no Rio de Janeiro, uma abundante potencialidade para iniciar imediatamente a produção em larga escala de adubo biológico.
A indústria foi pensada aproveitamento total de materiais, que anteriormente se perdiam pelas tubulações de esgoto.
O foco da empresa é transformar os dejetos produzidos pelo sistema digestório humano, numa biomassa, para ser utilizada como adubo biológico aditivado, que promete aumentar a produtividade na agricultura e pecuária.
É uma indústria 100% limpa. Pois, não deixa nenhum tipo de resíduo no processo de produção. Seja durante a coleta, ou após o processamento e empacotamento dos produtos produzidos.
A ideia não é nova. O que é novo é o empreendedorismo e o pioneirismo de visionários, que resolvem por as mãos na massa, e tentar ganhar dinheiro com a werda que os outros fazem.
A assessoria de imprensa da fábrica promoveu um coquetel de inauguração, que foi um estrondoso sucesso, regado à muito funk e cerveja quente.
A indústria inovou, quando apresentou aos convidados presentes, uma parte do processo produtivo da indústria.
Lindas funcionárias contratadas devido a sua meritocracia, exibiam à um público curioso, como era produzida toda a diversidade e complexidade da matéria prima utilizada na produção.
O público ainda foi convidado à participar de uma sessão de relaxamento, para aliviar o estresse da vida moderna. Esse evento, evidenciou aos convidados a preocupação da empresa com o bem estar social e psicológico das suas funcionárias.
A técnica de relaxamento, teve por principal objetivo aumentar a sensibilidade e aguçar o tato dos interessados. E com os olhos vendados, os convidados eram desafiados a distinguir pelo toque, os 50 tons de werda produzida. Que extasiados descobriam novas sensações de mole, meio mole, meio dura, e dura.
Os participantes saiam maravilhados da sessão de relaxamento, e com uma percepção mais real dos mundo que os cerca.
O sucesso da exibição, foi garantido pela cozinheira do Mac Mouse, que serviu especialmente para as funcionárias, um caprichado café da manhã. Incluindo muita feijoada, couve refogada, repolho e ovo cozido. Muito ovo cozido.
Houve também a produção e a distribuição de souvenires fabricados com a matéria prima produzida na empresa. Toda uma gama diversificada de tranqueiras, que poderão ser exportados para até para a China. E então devolver toda a werda, que eles já nos venderam.
O ponto alto, da festa foi a apresentação do bolo para os convidados, que reproduziu com fidelidade, o que a empresa sabe fazer de melhor.
De maneira criativa, o bolo postava um delicioso mouse fecal de chocolate. Que brotava generosamente pela porção final do intestino grosso. A ação era ininterrupta, mas não fazia bico. A galera entrou em delírio, que fazia fila sem reclamar.
E como em todo o evento de sucesso, foram distribuídos no final do coquetel diversas lembrancinhas oferecidas pela empresa. Todas manufaturadas, com produtos produzidos na própria empresa.
Os pesos de papel foram muito concorridos. Nele o produto "In Natura" é criativamente envolto por acrílico atóxico e resistente. Muito útil para escritórios com mesas ao ar livre.
Mas, ninguém resistiu ao charme do mascote da empresa. Carinhosamente chamado de “barrinho”, ele é fabricado com processo secreto e exclusivo.
O seu enchimento do “barrinho” é inteiramente natural, e está sempre quentinho e molinho. E isso, graças à uma mini bateria solar embutida. E assim, o “barrinho” de pelúcia, fica muito macio e gostoso de pegar.
Mas, não se assuste. Para evitar acidentes, o “barrinho” é manufaturado com forro duplo. Isso evita, possíveis vazamentos. Mas, mesmo assim, PELAMORDEDEUS, não deixem as crianças pularem em cima dele.
A alta produtividade verificada, logo no final do primeiro dia de produção, levou os engenheiros de volta para a prancheta, que já planejam uma ampliação na fábrica. Além de poder oferecer uma linha inteiramente nova e diversificada de produtos.
Verificou-se por exemplo produzidos, que os churros produzidos com estruturas mais consistentes, podem ser perfeitamente aproveitados como material de construção, substituindo os antiquados tijolos tradicionais.
Contudo, para obedecer às normas técnicas, a matéria prima, precisa ser pré-moldada. Para, só então, ser levada para cozimento nos fornos da pizzaria em frente. Isso, garante um endurecimento duradouro e mais homogêneo.
Foi observado, pelos engenheiros, que o metano, que é expelido de forma vigorosa e abundante, pode ser canalizado. E então, ser uma ótima alternativa ao gás de cozinha.
A Polícia Militar, também já demonstrou muito interesse devido ao interessante efeito duradouro do gás. O qual poderrá ser utilizado para dispersar as manifestações do MPL - Movimento do Parasita Livre, por exemplo.
Mas, engenheiros da área militar, já avisaram que querem prioridade. Pois, o gás mostrou potencial. E por isso, as primeiras remessas já foram engarrafadas e enviadas à divisão de guerra química das FFAA.
Após a divulgação da nova fábrica, milhares de funkeiras formaram fila para disputarem as milhares de vagas disponíveis.
Por causa do enorme sucesso, o setor de recrutamento da empresa precisou ser ampliado. Agora, a empresa já cogita a construção de uma nova unidade.
E a confiança é tanta, que a empresa já está investindo na caça de novos talentos, que desejem um rápido crescimento profissional.
Mas, enquanto os novos talentos não chegam, a empresa está investindo no aperfeiçoamento das funcionárias já contratadas.
A prática das funcionárias é aperfeiçoada com aulas teóricas, que instruem sobre as funcionalidades e utilidades do sistema digestório. E tudo resulta, é claro, numa maior conscientização e num ganho de produtividade.
Para se antecipar à concorrência, o setor responsável pelo recolhimento da matéria prima, idealizou uma estratégica que promete aumentar a linha de produção.
E já está testando a utilização de massagistas para acelerar o processo de evacuação, para otimizar a produção.
A empresa também oferece vagas estagiárias aprendizes. Com um salário um pouco menor, devido aos custos do treinamento. Mas, o potencial de crescimento pessoal, sem precedentes em empresas concorrentes, compensa o salário inicial reduzido.
Uma estagiária entusiasmada fez questão de dar uma entrevista:
“É o emprego dos sonhos. Não preciso pensar muito, e posso mostrar o que eu sei fazer melhor. E além do salário fixo, eu ganho um adicional por metro linear produzido. O horário é flexível, e ainda posso levar serviço para terminar em casa”
O setor de treinamento da empresa, é um dos mais modernos da cidade. Tudo é pensado de maneira a potencializar o talento, e as capacitações inatas de cada funcionária.
Quando se oferece um bom treinamento profissional, somado com a vontade de crescimento profissional dentro da empresa, sai negócio.
Os cargos mais disputados na empresa, dão preferência às funkeiras cariocas. E quem explica o motivo, é o Gerente de RH da empresa:
“Essas funkeiras tem um potencial de produção muito maior, que pode ser verificada no comprimento linear, e pelo calibre do corte transversal, que é muito mais grosso e consistente. E no quesito rapidez, a quebradeira que elas executam com a bacia, faz a produção sair com maior velocidade e continuidade. E é disso, o que a nossa empresa precisa: Qualidade e produtividade. E nessa detalhe específico as funkeiras são imbatíveis”.
Vídeo Tutorial
Como aumentar a Produtividade
A alta produtividade das funkeiras, pode ser comprovada, no vídeo acima, no qual a funcionária do mês orienta as companheiras da área de produção.
Mas, entusiasmos à parte, no final do primeiro dia de produção, os engenheiros de produção, logo detectaram um grave problema: O excessivo consumo de papel higiênico.
E refazendo os cálculos, os engenheiros concluíram preocupados, que vinte rolos por dia, consumidos por cada funcionária tornam os custos muitos elevados, que podem inviabilizar a produção. O gerente de produção confirma:
“O custo do papel higiênico está pela hora da morte, e em países comunistas é um dos primeiros itens, que começa a faltar nas prateleiras”.
Mas, é justamente na crise, que a criatividade dos brasileiros se mostra mais inovadora e inspiradora.
A ideia de se utilizarem ventiladores para secagem nos intervalos de produção, foi bem recebida pela área responsável pela produção. Mas, sabe como é, funcionários nunca estão contentes.
E as estagiárias, já ameaçam acionar o sindicato, pois consideram que as lixas utilizadas, para ir eliminando as crostinhas ressecadas, que vão se avolumando no rabo, poderiam ser um pouco mais finas. E não há fio-dental, que resolva.
Mas, há uma outra solução, já foi apontada, por uma estagiária recém contratada pelo seu departamento de inovação.
Trata-se de uma técnica avançada. Uma técnica com fundamentos baseados num conceito moderno de reaproveitamento otimizado do material já utilizado. Ou seja: A reutilização do papel higiênico já utilizado.
Numa palestra motivacional para novos talentos, a autora da ideia, disse, quando foi ao banheiro, observou, que não havia mais papel higiênico.
E ao olhar o cesto atulhado de papeis já utilizados, foi surpreendida pela ideia. E pensou: "- E por que não?"
Solução esta, que lhe valeu um prêmio de incentivo, e ganhou o cargo de Gerente Geral de Desenvolvimento de Novas Tecnologias, da nova unidade da fábrica, que já está prestes a ser inaugurada.
Mas, para a reutilização do papel, que já foi usado, é aconselhável, que o mesmo, passe por um processo natural de secagem ao sol.
A técnica de reaproveitamento do papel já utilizado, garante à fábrica o seu selo de “zero de impacto ambiental. E na segunda fase de implantação do projeto, a administração da empresa, já providenciou a colocação de mais 10 mil metros de varais, nos pátios internos da fábrica.
Como se vê, as soluções mais simples, às vezes surgem nas cabeças e nos locais mais inesperados.