Carta aberta ao Chico Buááá que Cantade um cidadão, que enfim acordou
Meu caro ex-amigo, me perdoe por favor.
Mas, me perdoe, se a minha admiração não é mais irrestrita. Você apoia quem rouba, quem roubou e quem tem roubado. Não tem mais discussão.
Assistindo à tudo, de um distante café em Paris, você não se importa em ver a sua Pátria Mãe, tão distraída, ser subtraída em tenebrosas transações.
Você não afastou de ti, esse cálice, Chico!
O que será que lhe dá, para defender quem não tem decência, nem nunca terá, quem não tem vergonha, nem nunca terá, e quem não tem limite?
Pois é, Chico. Eu cantei uma de suas canções como se fosse a última. E agora foi, a última mesmo.
Olhos nos olhos. Como doeu ver o que você fez, ao defender quem corrompeu, enganou e mentiu demais.
Não é por estar na sua presença, mas você vai mal. Mas, vai mal demais.
Eu te vi sumir por aí, arruinando a sua biografia, e que agoraque se arrasta no chão. Cúmplice de malandro com aparato de malandro oficial. Malandro investigado na Polícia Federal.
É Chico, você está diferente, já não te conheço mais. Quem te viu, quem te vê!
Chico, você morreu na contramão da História atrapalhando o trânsito.
Trocando em miúdos, pode guardar, as sobras de tudo que não conseguirem roubar.
Deus lhe pague, Chico. Por esse pão para comer, e por esse chão que ainda temos pra dormir.
Mas, você pode ter certeza, Chico, que apesar de você e do PT, amanhã há de ser outro dia.